DRA ANA TEIXEIRA MENDES
Psicóloga clínica e da saúde
cédula profissional da Ordem dos Psicólogos Portugueses nº27577

Entramos atualmente no Mês do Orgulho LGBTQIA+., em que consiste na sensibilização para esta comunidade. O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+., inicia-se há mais de 50 anos, a 28 de junho de 1969 após a revolta de Stonewall, onde a polícia na cidade de Nova Iorque, realizou diversos ataques violentos perante esta comunidade e a mesma iniciou os seus protestos. Posto isto, este mês é celebrado por todo o mundo, incluído Portugal, onde existem marchas da comunidade com o propósito de celebração das suas conquistas e luta pelos seus direitos;
Como é sabido, esta comunidade é frequentemente sujeita a situações de desigualdade, opressão, violência, pondo em causa a sua saúde psicológica, física, social, sexual e reprodutiva. Assim, tem sido realizado um vasto percurso em matéria de políticas públicas, tal como é o exemplo da “adoção da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação, 2018-2030, “Portugal + Igual”, que integra pela primeira vez, no país, um Plano de Ação para o Combate à Discriminação em razão da Orientação Sexual, Identidade e Expressão de Género, e Características Sexuais (Resolução do Conselho de Ministros n.º 61/2018) (Ordem dos Psicólogos Portugueses, 2024). Contudo, é notório o crescimento do apoio a esta comunidade no sentido de diminuição da homonegatividade, pelo que seguem exemplos de legislações significativas:
Ano
1982 – Descriminalização da homossexualidade;
2001 – União de facto entre casais do mesmo sexo ou sexo diferente;
2009 – Regime da aplicação da educação sexual em meio escolar;
2010 – Regime de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo;
2013 – Agravamento das penas em questão de discriminação;
2016 – Adoção, apadrinhamento civil e demais relações jurídicas familiares;
2018 – Reconhecimento legal da identidade de género;
2019 – Direitos de responsabilidade parental;
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Sugestões de atitudes e comportamentos face à comunidade LGBTQIA+:
- Seja empático;
- Apoie leis que promovam a igualdade;
- Não discrimine e/ou pratique discursos de ódio;
- Informe-se empiricamente;
Ana Teixeira Mendes
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